O que é automação em nuvem e para quais empresas ela é indicada?

A automação em nuvem surgiu para tornar ainda mais eficiente, prática e ágil uma tecnologia que já carregava consigo essas características.

A computação em nuvem, ou cloud computing, foi mencionada pela primeira vez em 1997, pelo professor de sistemas de informação Ramnath Chellappa e passou a ser oficialmente comercializada nos anos 2000. 

Rapidamente ganhou inúmeros adeptos, afinal, as funções de armazenamento, manipulação e análises sem a dependência de um local fixo abria um vasto leque de possibilidades.

Colaborando, portanto, com o aumento do potencial de escalabilidade, além da economia nos investimentos em estrutura tecnológica e maior mobilidade para clientes e colaboradores. Sem contar, claro, com o desenvolvimento de segurança da informação mais robusta e profissional.

Apesar de ser uma ferramenta facilitadora, algumas funções de gerenciamento podem se tornar complexas e passíveis de erros, quando realizadas manualmente. É exatamente nesse cenário que surge a automação em nuvem.

Vamos entender melhor como ela funciona na prática e quais as vantagens dessa estratégia?

Por que é tão importante migrar do ambiente local para a nuvem?

Antes de falarmos sobre o que é automação em nuvem, precisamos entender o passo que vem antes dessa inovação. 

Hoje, quase 70% dos líderes do mercado utilizam a nuvem para a tomada de decisões embasadas em dados e informações. Tornando os processos decisivos muito mais ágeis e eficientes.

Afinal, as análises e avaliações são alimentadas com informações em tempo real. E melhor, utilizando uma das melhores ferramentas de integração entre setores, etapas e processos da empresa.

Mas as vantagens não param por aí. Com a migração para a computação em nuvem, ou cloud computing, a sua empresa pode:

  • Otimizar o investimento em infraestrutura tecnológica, ferramentas e sistemas;
  • Oferecer acesso seguro a usuários autorizados, a qualquer hora e em qualquer lugar;
  • Ter muito mais mobilidade, inclusive para implantar o home office;
  • Muito mais sustentabilidade!

Não deixe de conferir: Todas as vantagens da cloud computing para seu negócio.

Se a sua empresa ainda não migrou para a nuvem e não tem acesso a esses benefícios, invista em uma plataforma, como o Google Workspace, que oferece essa e inúmeras outras funcionalidades para modernizar a sua estrutura tecnológica.

Falando em modernização, algumas empresas que investem em diversas plataformas em nuvem, ou modelos híbridos de cloud computing tem enfrentado alguns problemas de gerenciamento. 

Para minimizar essas questões, surgiu a automação da nuvem. Entenda melhor esse termo:

O que é a automação da nuvem?

A tecnologia base da computação em nuvem não é exatamente algo tão recente, ela já apresentava as primeiras funções muito antes de receber esse nome. Anos antes, John McCarthy já abordava o compartilhamento de computadores utilizando o nome de “Utility Computing”.

Alguns anos depois, Joseph Carl Robnett Licklider ajudou a desenvolver a Rede de Agências de Projetos de Pesquisa Avançada (ARPANET), “primeira rede que permitiu o compartilhamento de informações entre computadores que não estavam no mesmo local físico”

Os conceitos e descobertas foram se aprimorando até que de fato o termo cloud computing foi utilizado pela primeira vez na década de 90, como mencionamos acima. 

Mas, apesar dos inúmeros benefícios da computação em nuvem, o gerenciamento e a manipulação de dados ainda sofriam com limites de escalabilidade, falhas humanas etc. Quanto maior o volume de dados, equipamentos e estrutura de TI, maior a complexidade e os riscos envolvidos.

Para mitigar esses riscos e garantir a estabilidade da efetividade do cloud computing, algumas empresas passaram a buscar por automação em nuvem. Com ela é possível gerenciar data centers, controlar processos, recursos, redes e o armazenamento de dados por meio de softwares de automação. Tudo isso em tempo real, claro. 

A ideia é, portanto, minimizar as possibilidades de erros e ineficiências, diminuindo a necessidade de ações humanas. E, assim, conseguimos transferir inúmeras funções para a inteligência de sistemas de automação. 

Resumindo, portanto, a automação em nuvem é a inclusão de sistemas capazes de funcionar de forma independente, sem interferência humana. 

Com o uso de tecnologias como IoT, inteligência artificial e machine learning, as máquinas podem garantir seu próprio funcionamento, seguindo e criando padrões. Além de corrigir erros e desenvolver soluções cada vez mais adequadas e eficientes.

Quais processos da nuvem podem ser automatizados?

É muito comum a confusão entre as expressões: automação em nuvem e automação com a nuvem. O armazenamento e a manipulação de dados com o uso do cloud computing conseguiu automatizar funções que eram realizadas no ambiente local.

Com o crescimento do volume de informações valiosas que precisavam ser capturadas e armazenadas, devido à evolução tecnológica, a estrutura local passou a não ser suficiente. Ou, claro, demandava investimentos altos em aparelhos e sistemas cada vez mais robustos.

A automação do armazenamento de dados utilizando a nuvem foi uma ótima solução nesse sentido. Mas, como sabemos, as evoluções tecnológicas acontecem com extrema rapidez. E empresas que lidavam com mais de uma plataforma de nuvem, ou modelos mais complexos, começaram a sentir a dificuldade de gerenciá-los, mesmo com todas as funcionalidades do cloud computing.

E, surgiu, então, a automação de processos gerenciais da nuvem, ou, como chamamos aqui: automação em nuvem!

Mas quais processos podem ser automatizados? Veja só:

  • Provisionar e administrar multiclouds

Como mencionamos, algumas empresas precisam utilizar multiclouds. Ou seja, investem em mais de um provedor ou serviço de nuvem. Mas, normalmente, não é possível fazer uma integração entre eles. 

Dessa forma, é preciso destinar uma equipe ou colaborador de TI para administrar e gerenciar cada um deles. Com a automação em nuvem, é possível criar, para determinadas operações, uma interface única de programa de aplicações. E, então, padronizar a codificação de recursos para interligar esses diferentes métodos de cada provedor.

  • Integração de nuvens híbridas

No mesmo sentido do item acima, a automação em nuvem também facilita a integração de nuvens híbridas. Afinal, é possível aplicar o mesmo código para diferentes sistemas, sejam eles antigos, ou futuros investimentos.

Gerando, assim, muito mais consistência e integração.

Para quem é interessante a automação em nuvem?

Como mencionamos acima, a automação em nuvem é mais indicada para empresas que precisam implantar diferentes provedores ou serviços em nuvem. Sejam multiclouds, ou nuvens híbridas. 

Ou seja, estamos falando de estruturas de TI mais complexas, que demandam um gerenciamento mais robusto e personalizado. 

Para elas, portanto, a automação em nuvem diminui o tempo investido em funções repetitivas, minimiza chances de falhas na administração e permite muito mais integração entre os diferentes sistemas.

Como você deve ter notado, estamos falando de uma inovação indicada para um nicho específico de empresas. 

Mas automatizar o armazenamento e gerenciamento de informações utilizando funcionalidades da computação em nuvem é um investimento necessário para todas as empresas que querem modernizar a sua estrutura de TI.

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Este post foi escrito pela equipe da Safetec, uma empresa estabelecida no conceito de inovar a forma de trabalhar das organizações, através de soluções de computação em nuvem focadas em comunicação, colaboração e produtividade.

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