Rumo à independência: os tipos de renda financeira

Você sabia que a busca pela estabilidade é o principal motivo que leva o brasileiro a investir seu dinheiro? Segundo uma pesquisa do Instituto Reclame AQUI, realizada em julho de 2021, 40% dos investidores procuram uma maneira de chegar à independência financeira.  Em segundo lugar, com 16,2%, está a garantia de um futuro economicamente consolidado. 

Os investimentos são uns dos principais alicerces na busca da independência financeira. Mas é claro que, antes de viver com o fruto das suas aplicações, é necessário dedicar um tempo para aprender um pouco mais sobre o mercado. Como estamos aqui para ajudar você a garantir um futuro sólido, vamos ensinar, neste texto, os tipos de renda financeira.

Durante este texto, vamos abordar temas que são de extrema importância para quem está querendo organizar seus gastos, começar a investir e poupar dinheiro para o futuro. Por isso, aqui, você vai aprender: 

  • Quais são os tipos de renda financeira;
  • O que é renda ativa;
  • O que é renda passiva;
  • Como criar um planejamento financeiro;
  • Por que investir em uma renda passiva;

Se você quer saber um pouco mais sobre os tipos de fonte de renda, continue esse texto com a gente. Boa leitura! 

Tipos de renda financeira

Todo mundo vive de renda, não é mesmo? Seja aposentado, trabalhador de carteira assinada, freelancer, empresário ou investidor, cada um depende de uma renda para pagar as contas no final do mês. Mas, é claro, não existe apenas um jeito de ganhar seu dinheiro, não é mesmo? 

No geral, podemos separar o ganho financeiro em duas categorias distintas: renda ativa e renda passiva. Embora cada uma delas garanta uma certa quantia de dinheiro na sua conta, o que as diferencia é como você adquire esse capital. 

Renda ativa

Nesta categoria, estamos falando sobre aquele dinheiro que você ganha mensalmente, fruto do seu esforço diário. Isso mesmo: aqui entra o seu tão aguardado e tão sonhado salário. 

Ou seja, para obtê-la, a pessoa precisa estar “na ativa”! Este trocadilho serve para facilitar a compreensão de que todo tipo de bonificação por um esforço pode ser considerado parte deste tipo de renda. 

Tipos de renda ativa

Não existe apenas uma maneira de ganhar o seu dinheiro. Afinal, existem diversos tipos de bonificações e tipos de trabalho. Por isso, confira alguns tipos de renda ativa abaixo: 

  • salário. Esse é, com certeza, o exemplo mais famoso e recorrente de renda ativa. Seja por meio de um vínculo empregatício que respeite a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) ou por um contrato de Pessoa Jurídica (PJ), o trabalhador receberá, mensalmente, sua bonificação pelos dias trabalhados;
  • freelancer. Conhecido nacionalmente como “bico”, o trabalho freelancer não possui contrato, ou seja, o trabalhador recebe por demanda;
  • vendas. A comissão recebida por venda efetuada também é um tipo de renda ativa, já que demanda trabalho e esforço para ser realizado;
  • lucros. Não é apenas o trabalhador que tem um capital ativo todos os meses. O empregador também possui sua bonificação, que enquadra-se nesta categoria.

Renda passiva

Se o dinheiro ativo é fruto do nosso esforço, podemos dizer que a renda passiva é todo capital que ganhamos “sem trabalhar”. 

Calma, nós sabemos que não existe dinheiro que vem fácil, sem esforço e dentro da legalidade. Para ganharmos uma renda passiva, é preciso de estudo e dedicação, mas o lucro é gerado de maneira automática. 

Portanto, neste caso, renda passiva é tudo aquilo que conquistamos sem, necessariamente, nos dedicarmos 100% do tempo a essa tarefa. 

Tipos de renda passiva

Para entendermos de uma vez por todas como é esse tipo de ganho, confira, a seguir, alguns exemplos de renda passiva: 

  • aluguel. Este é um caso clássico de renda passiva, já que você investiu um capital para a construção de um imóvel, mas vive do lucro dado pelos seus inquilinos;
  • dividendos. Se você é acionista e investe na bolsa de valores, com certeza já está acostumado com este termo. Dividendos são, basicamente, uma parte do lucro das empresas que é destinado aos sócios. Portanto, receber esta quantia faz parte de sua renda passiva, já que você ganha por conta do faturamento da empresa e não pelo seu trabalho;
  • investimentos. Todas as aplicações que geram lucros são fontes de renda passiva: seja um investimento em Fundos Imobiliários, ou no Tesouro Direto ou até mesmo em ações, como comentado anteriormente. Todos eles são ganhos conquistados sem a necessidade de trabalho;
  • aposentadoria. Seja uma aposentadoria pública ou privada, esse é, com certeza, um tipo de renda passiva. Neste caso, podemos afirmar que ela é uma renda vitalícia, já que vai ser garantida até a morte do beneficiário. 

Renda ativa: a importância do planejamento financeiro

De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, 61,2% da renda de uma família que ganha dois salários mínimos era destinada à moradia e alimentação.

Neste cenário, a cada R$ 1.908 (dois salários mínimos da época), R$1.167 eram destinados para despesas no mercado e para aluguéis. 

Por isso, podemos afirmar que, quando falamos de renda ativa, é importante criar um planejamento financeiro que contemple todos os seus gastos do mês. 

Por isso, separamos um passo a passo para criar um planejamento do zero e evitar dívidas no final do mês. Dê uma olhada:

  • o primeiro passo é juntar papel e caneta em mãos;
  • no começo da folha, anote a renda ativa dos moradores da sua casa. Isso inclui trabalho fixo ou freelancer;
  • anote, separadamente, todas as suas despesas mensais. Aqui, não esqueça do aluguel, das contas de casa, supermercado, escola e faturas do cartão de crédito;
  • subtraia as despesas mensais da sua renda total;
  • com o que sobrou, retire uma parte para o lazer;
  • e, por fim, uma parte para os investimentos. 

Fique tranquilo, este processo não é do dia para a noite. Leva um tempo para se organizar financeiramente. Mas não se esqueça: ter um planejamento é essencial para quem deseja ter dinheiro sobrando no final do mês. 

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Por que investir em uma renda passiva?

Chegamos ao final deste texto. Ao longo do caminho, pudemos entender um pouco melhor sobre os dois tipos de renda financeira. Além disso, discutimos alguns exemplos de renda ativa e passiva. 

Mas, antes de finalizar, é preciso entender o porquê é de extrema importância investir em uma renda passiva para, enfim, chegar à independência financeira.  

A resposta é simples. Como todos nós sabemos, nascemos, crescemos e, por fim, envelhecemos. Uma hora ou outra, o nosso corpo e a nossa mente pedem um descanso, nos forçando a parar de trabalhar. 

Por isso, a renda ativa é algo passageiro, que pode ser interrompido a qualquer momento. Seja por velhice, invalidez ou por algum desastre, pode acontecer da fonte do dinheiro “secar”. 

Por esses e outros motivos, é preciso, desde sempre, investir em um tipo de renda passiva. Neste caso, os melhores agentes são os investimentos: 

  • a renda fixa pode lhe ajudar a construir uma reserva de emergência, salvando você em momentos de extrema importância. Também é excelente para planos de médio a longo prazo, nos quais o dinheiro rende para uma meta futura;
  • a renda variável pode ser uma companheira no aumento do seu capital a longo prazo. As ações e os fundos imobiliários são os investimentos-chave quando falamos em dividendos, mas também podem ser usados para valorização dos ativos, sendo vendidos no futuro. 

Nunca é tarde demais para começar a investir e dar um rumo para a sua vida econômica. Vamos seguir o rumo à independência financeira juntos?

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